Ter uma equipe autogerenciável pode ser uma resposta eficiente aos desafios dos novos modelos de trabalho, como os trabalhos híbrido e remoto, bastante popularizados no mundo com a pandemia e as novas demandas da geração Z (nascidos entre 1997-2010) que têm grande busca por uma flexibilização que os permita viver uma vida mais equilibrada.
Mesmo com uma volta massiva dos profissionais ao trabalho presencial, conceder mais autonomia ao time tem se tornado saída para empresas driblarem questão geracional e implementarem modelos híbridos, já que a discussão sobre estes modelos de trabalho ainda é recorrente dentro das empresas.
Alguns são a favor da volta completa do modelo presencial, defendendo o home office apenas em casos emergenciais. Do outro lado, há quem cogite trocar de emprego caso o modelo presencial seja impositivo.
Apesar de a Geração Z mostrar fácil adaptação a esses modelos, nem todos correspondem bem, gerando um grande dilema para os gestores.
Neste artigo, vamos falar sobre a autogerência das equipes dentro desse debate, para que as pessoas possam se beneficiar destes modelos.
O que é necessário para estimular que as equipes sejam autogerenciáveis?
Para um gestor desenvolver uma equipe autogerenciável, é necessário criar um ambiente e uma cultura organizacional que incentivem a autonomia, a responsabilidade e a colaboração entre os membros da equipe.
Aqui estão algumas práticas e elementos-chave que podem ajudar a alcançar esse objetivo:
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Comunicação clara e transparente: Estabelecer uma comunicação aberta e transparente é fundamental. Os membros da equipe precisam entender claramente os objetivos, as expectativas e as metas da organização. Além disso, é importante promover um ambiente onde os funcionários sintam-se à vontade para expressar suas opiniões, ideias e preocupações.
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Definição de objetivos e expectativas: Os gestores devem trabalhar com suas equipes para definir objetivos claros e mensuráveis, tanto individuais quanto coletivos. Isso ajuda os funcionários a entenderem o que é esperado deles e a se concentrarem em tarefas que contribuam para o sucesso da equipe e da organização como um todo.
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Empoderamento e delegação de responsabilidades: Os gestores devem capacitar seus colaboradores, dando-lhes autonomia para tomar decisões e assumir responsabilidades. Isso inclui delegar tarefas e autoridade de tomada de decisão, permitindo que os membros da equipe se sintam valorizados e engajados em seu trabalho.
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Desenvolvimento de habilidades e capacitação: Oferecer oportunidades de desenvolvimento profissional e capacitação é essencial para criar uma equipe autogerenciável. Isso pode incluir treinamentos, mentorias, coaching e programas de desenvolvimento de liderança, que ajudam os funcionários a adquirir as habilidades e competências necessárias para assumir mais responsabilidades e liderar suas próprias atividades.
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Fomento da colaboração e do trabalho em equipe: Incentivar a colaboração e o trabalho em equipe é fundamental para o sucesso de uma equipe autogerenciável. Os gestores devem criar um ambiente onde os membros da equipe se sintam confortáveis em compartilhar conhecimentos, experiências e recursos uns com os outros, promovendo um senso de coletividade e apoio mútuo.
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Feedback construtivo e contínuo: Fornecer feedback regular e construtivo é essencial para o desenvolvimento e o crescimento da equipe. Os gestores devem oferecer orientações e avaliações regulares sobre o desempenho dos funcionários, reconhecendo suas realizações e identificando áreas de melhoria.
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Criação de uma cultura de confiança e respeito: Por fim, é crucial criar uma cultura organizacional baseada na confiança, no respeito e na responsabilidade mútua. Os gestores devem demonstrar confiança em seus colaboradores, dando-lhes autonomia para tomar decisões e aprender com seus erros, ao mesmo tempo em que incentivam o respeito mútuo e a colaboração entre os membros da equipe.
Ao implementar essas práticas e elementos-chave, os gestores podem criar uma equipe autogerenciável que seja capaz de assumir responsabilidades, colaborar efetivamente e alcançar os objetivos da organização de forma independente.
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